terça-feira, 14 de julho de 2009

Aux Armes Citoyens!!

Contra os Canhões, Marchar! Marchar!

A Marselhesa e A Portuguesa; dois hinos, dois apelos bélicos que parecem anacrónicos no momento em que Portugal e a França fazem parte da União Europeia, espaço económico e político, norteado por valores e princípios democráticos, e preservando a unidade na diversidade, visa o progresso comum e a manutenção da paz na Europa.

Em França celebra-se hoje, no Quatorze Juillet, o 220º aniversário da Tomada da Bastilha, data que marca o início de uma revolução liberal prometedora de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Os revolucionários de 1789, na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamam que todos nascem livres e iguais em direitos e deveres! A chama libertadora propaga-se pela Europa fora como fogo numa seara.

Mas a promessa de libertação dos povos do jugo feudal depressa cedeu lugar à política opressora levada a cabo por Napoleão Bonaparte. Os exércitos franceses por onde passam deixam um rasto de destruição. A França revolucionária pilha, destrói, domina.

Em Portugal, a corte portuguesa, para fugir ao Bloqueio Continental imposto por Napoleão, foge para o Brasil . Entretanto os exércitos de Napoleão invadem o nosso país por três vezes.

Em Chaves comemorou-se em 25 de Março de 2009, o bicentenário da expulsão das tropas francesas estacionadas no Forte de São Francisco. Para a História ficou o nome do General Silveira em memória do qual foi erguida a estátua equestre