quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Canções de Natal na Europa

Unidade na diversidade
O cristianismo é um dos pilares da civilização europeia


PORTUGAL
Adeste Fideles
A mais popular música de Natal portuguesa, cuja autoria é atribuída ao rei Dom João IV, tem a particularidade de ter sido escrita em latim e de estar envolvida numa controvérsia sobre a sua origem. Clicar aqui para conhecer a polémica. Dela existem traduções em diferentes línguas europeias. Gosto das versões cantadas em espanhol (Venid fieles) e em inglês (O Come All Ye Faithful), por Bing Crosby.


Concerto de Reis na Paróquia de Santo André de Sobrado - Valongo

Adeste, fideles, laeti triumphantes;
Venite, venite in Bethlehem.
Natum videte Regem angelorum.

Refrão
Venite adoremus, venite adoremus,
Venite adoremus, Dominum.

En grege relicto, humiles ad cunas
Vocati pastores approperant:
Et nos ovanti gradu festinemus.

Refrão

Aeterni Parrentis splendorem aeternum
Velatum sub carne videbimus,
Deum infantem, pannis involutem.

Refrão

Adeste, fideles, laeti triumphantes;
Venite, venite in Bethlehem.
Natum videte Regem angelorum.

Refrão



FRANÇA
Gloria in Excelsis DeoLes Anges dans nos Campagnes
Canção de origem francesa, século XVI, autor desconhecido
Ils annoncent la naissance
...
Et, pleins de reconnaissance,
Chantent en ce jour solennel :
Gloria in excelsis Deo (bis)

Cherchons tous l’heureux village
Qui l’a vu naître sous ses toits ;
Offrons-lui le tendre hommage,
Et de nos cœurs et de nos voix :
Gloria in excelsis Deo (bis)



ALEMANHA
O Tonnembaum
O autor e compositor desta música são desconhecidos, só se sabe que esta é de origem germânica.





ÁUSTRIA
Stille Nacht
"Noite Feliz" é uma das canções mais populares da noite de Natal. Nasceu na Áustria, em 1818.





ROMÉNIA
Chama-se colindă a qualquer cântico de Natal

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Orgulhoso de Ser Português

A Selecção de Futebol de Carlos Queiroz e a de Filipe Scolari






Na era de Scolari os portugueses tinham orgulho da sua selecção de futebol. Os resultados alcançados no Euro 2004, em Portugal; no Campeonato do Mundo de 2006, na Alemanha e no Euro de 2008, na Suiça, guindaram a selecção nacional ao TOP TEN do futebol mundial, feito jamais atingido por outros treinadores.

Ao ciclo áureo de Scolari sucedeu o tempo de Carlos Queiroz, mister fleugmático, educado num estilo very british, pouco dado à exteriorização das emoções. Carlos Queiroz é um treinador de futebol com a lição preparada ao pormenor. É o Professor que do alto da sua sapiência técnica transmite aos pupilos as tácticas aprendidas nos cursos mais prestigiados de futebol. Os jogadores assimiliam as últimas novidades sem ousar questionar os ensinamentos do Professor.







O treinador da selecção portuguesa de futebol é um homem afável. Educado, trata com urbanidade as pessoas com quem se relaciona. Na maneira de ser e de estar identifica-se com a cultura urbana. Uma das suas primeiras medidas foi acabar com a música pimba na selecção e com a invocação de santinhas, incluindo, certamente, a protecção de Nossa Senhora de Caravaggio nos jogos de mata-mata.

Como qualquer político modernaço, cuida da sua imagem, praticando jogging no Passeio Marítimo de Oeiras.

Scolari, qual condottiere, galvanizou a nação portuguesa e esta correspondia aos seus apelos, enfeitando de bandeiras verde-rubras as varandas e janelas de cidades, vilas e aldeias, de Norte a Sul de Portugal.

Scolari é um homem de fé, católico praticante, conservador. Nos jogadores incutiu a mística religiosa, criando à sua volta um grupo coeso. Descendente de imigrantes italianos, nasceu no Sul do Brasil, nos Pampas gaúchos, trazendo para o Portugal profundo o culto de Nossa Senhora de Caravaggio. Determinado, o Sargentão como também é conhecido, cometeu o pecado de não convocar um destacado dragão, acusado de afrontar o anterior treinador de futebol na Coreia, em 2002. Só, contra um batalhão de comentadores de tribuna, irados com a decisão de não convocar a sumidade, aguentou-se, inabalável, até ao fim, ao leme de selecção das cinco quinas.

O povo esteve sempre ao lado de Filipão, grande homem simples, arrebatador, sem papas na língua. Correram mundo os gestos contra Dragutinovic, no jogo com a Sérvia a contar para o Euro 2008. Também ficou célebre o seu comentário contra os treinadores de bancada "Portugal classifica-se e o burro sou eu!".
Melhor sorte com a comunicação social teve o sucessor. Apesar de a selecção ter caído a pique no rang da FIFA e de entre Mister Queiroz e o povo não haver empatia, a comunicação social tem sido extremamente simpática com ele. À falta de resultados que restaurem o orgulho de ser português, valoriza-se o passado do professor enquanto seleccionador da equipa de Sub 21.

A Escolinha do Professor
Carlos Queiroz e Scolari simbolizam as duas faces de Portugal, o cosmopolita e o tradicional. Virado para uma classe média urbana, formatada na ideia de que o que se faz lá fora é bom, fundou no concelho de Oeiras, no Parque Desportivo Carlos Queiroz, uma soccer school, com patrocínio do Manchester United. A escolinha de futebol, de acordo com cartazes estrategicamente colocados no Porto de Recreio de Oeiras, tem, escritos em inglês, programas "after school" e "Saturday class". Os preços praticados seleccionam os alunos, oriundos de famílias predispostas a pagar um preço elevado para terem os filhos na prestigiada escola. Não se sabe se terão talento para chegar à craveira de um Cristiano Ronaldo, formado, inicialmente, na escola da rua. Todavia, na óptica de obtenção de prestígio e status social elevado, o mais importante é a própria frequência da soccer school.

Filipão não tem nenhuma «soccer school" nem nenhum parque desportivo com o seu nome. É um homem humilde, identificado com uma bandeira. ´Fez Portugal chorar de alegria, isso não se esquece. Há dias veio do Uzbequistão para apoiar o professor, elogiar CR9 e incentivar as desmotivadas hostes portuguesas. Pertence à história do fenómeno desportivo em Portugal. Na esteira dos egrégios avós levanta de novo o esplendor de Portugal. É uma tremenda injustiça não ter sido ainda galardoado por quem detém o poder em Portugal.


E agora, professor?
Eu não acredito nesta selecção sem garra e sem alma mas desejo o apuramento do meu país para o Mundial de 2010. Dez anos depois de ter recorrido pela última vez à calculadora, Portugal volta a fazer contas para garantir a classificação para uma grande competição de futebol. Nas eliminatórias para o Mundial de 2010, na África do Sul, a seleção portuguesa precisa vencer os dois últimos jogos, contra Hungria e a Malta, ambos em casa, e esperar por um deslize da Suécia para garantir um lugar na repescagem.






Esperança Renasce
Hoje a Suécia perdeu por 2 - 0 contra a Dinamarca e no Estádio da Luz fez-se luz, Portugal, ganhou por 3 - 0 à Hungria. A selecção nacional já não depende de terceiros para estar presente em 2010 na África do Sul!










quarta-feira, 7 de outubro de 2009

99º Aniversário da República

A um ano do centenário da Proclamação da República, um pouco por todo o país, foi assinalado, sem pompa, o feriado nacional do Dia 5 de Outubro. O Chefe de Estado, a pretexto de não interferir na campanha eleitoral para a eleição dos órgãos de poder autártico, reduziu ao mínimo a sua participação nos festejos comemorativos.



No entanto, na Câmara Municipal de Lisboa, em cuja varanda foi proclamado o regime republicano, como é habitual, foi hasteada a bandeira nacional e os políticos, num ritual despojado de vida, fizeram discursos de circunstância.

«A República Velha nada alterou das tradições desonrosas da Monarquia. Mudou apenas a maneira de cometer os erros. (...) No que respeita aos erros de administração – a incompetência, a imoralidade, o caciquismo – ficámos na mesma, mudando apenas os homens que faziam asneiras, que praticavam roubos e que escamoteavam "eleições". De sorte que a República Velha era a Monarquia sem Rei». Fernando Pessoa

Era assim que o poeta via o regime republicano anterior ao Estado Novo. No entanto, passados trinta e cinco anos da madrugada libertadora do 25 de Abril de 1974, há porém sinais de que voltamos a tempos de má memória. A partidocracia instalada e um povo que elege quem "rouba mas faz" levam António Barreto a falar na "falta de carinho dos portugueses pela liberdade".


Câmara Municipal de Loures
Foi a 4 de Outubro de 1910, um dia antes da revolução que levou à implantação da República no resto do país, que um grupo de republicanos tomou os Paços do Concelho, na altura a funcionar noutro edificio, e içou pela primeira vez a bandeira verde e vermelha.

Quem não se tem coíbido de manifestar a sua oposição ao regime republicano é o grupo Causa Real. Os seus adpetos, que não considero patuscos, hastearam a bandeira monárquica em alguns edificios emblemáticos e defendem a realização de um referendo para saber se os portugueses querem ou não a restauração da monarquia.
Não sou monárquico e nem sei se tomaria o partido da monarquia no referendo! Acho, isso sim, a bandeira monárquica muito bonita e, sem a coroa, daria uma linda bandeira republicana!



Exéquias reais passando no local do crime


Monárquicos, apoiantes da restauração da monarquia, mandaram colocar uma placa comemorativa no edifício da esquina do Terreiro do Paço, onde o rei Dom Carlos I e o príncipe herdeiro foram assassinados.



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Este País Endoidou!

Alberto João Jardim dixit...
...No noite das eleições legislativas que deram a vitória a Sócrates.
O líder do governo regional madeirense referindo-se aos casos polémicos em que o primeiro ministro apareceu envolvido durante o seu mandato, mostrou dessa forma a sua incredulidade perante o voto de confiança que os eleitores deram ao primeiro-ministro para continuar a governar Portugal.



Ai, ai, ai, ai, eu gosto deste rapaz!
No Largo do Rato, simpatizantes e militantes, embora contidos, «numa festa que não houve» não deixavam de exclamar a sua alegria para a câmara da televisão. Uma apoiante, inebriada pela vitória, gritou que "O gajo é jeitoso, sabe falar" !








Professores retiram maioria absoluta a Sócrates
Quem também tem motivos para estar contente, mas sem euforia, são os professores. Enquanto corpo profissional, o seu objectivo centrou-se no apelo ao voto anti-Sócrates, esgotadas as gigantescas manifestações para pressionar a demissão da ministra da educação. Ainda durante a campanha eleitoral, os movimentos independentes, sem a solidariedade dos sindicatos, convocaram manisfestações em frente ao Ministério da Educação, à Presidência da República e à Assembleia da República, a que responderam meia dúzia de gatos-pingados.



Aparentemente, o partido que mais beneficiou eleitoralmente do descontentamento dos professores foi o Bloco de Esquerda. Tradicionais votantes do PS transferiram-se nestas eleições para o BE. E Louçã soube agradecer-lhes o voto dizendo que "Hoje à noite Maria de Lurdes Rodrigues perdeu o seu lugar no governo, perante o país. Dou os parabéns aos professores que ganharam em nome da educação".

O Partido Popular de Paulo Portas, outro partido ganhador, também fez apelo ao voto dos professores. A promessa de restituir aos docentes a autoridade que a política educativa de Sócrates lhes retirou terá rendido alguns dividendos eleitorais ao CDS-PP.

Quanto aos comunistas, que desceram de terceira força política para o quinto lugar, será que têm motivos para gritar "CDU avança com toda a confiança"? Como lembrou o execrável MST, os comunistas passaram quatro anos a fazer oposição ao PS mas do meio milhão de votos que o PS perdeu, a CDU só ganhou trinta mil.


Manela! Manela!
Gritavam os jovens laranjas, uns dias antes das eleições, no Passeio Marítimo de Oeiras. A derrota eleitoral nas legislativas ainda não se vislumbrava no horizonte. Na passagem por mim entregaram-me duas canetas, um boné e uma bolsa. Mas quantos cidadãos sabem que as campanhas eleitorais dos partidos ´com assento parlamentar são financiadas pelo erário público? Acho abusivo os partidos políticos, supostamente defensores da democracia, auto-contemplarem-se com uma benesse que contribui para o descrédito do regime democrático.

Pois chegou, Manela!
Quando Paulo Rangel ganhou as eleições do Parlamento Europeu para o PSD, imediatamente houve vozes de barões no partido que atribuiram, injustamente, o mérito da vitória à lider do PSD. Rangel, humildemente remeteu-se ao silêncio e só foi chamado na última semana da campanha eleitoral para surgir ao lado da líder, transmitindo-lhe, sorridente e bonacheirão, a força anímica de que ela carecia para empolgar multidões. Vitorioso das eleições europeias, é ele o indesejado herdeiro do poder dentro do PSD e futuro candidato a primeiro-ministro. Mas que se cuide, o ambicioso cacique de Vila Real, Passos Coelho, viciado na politiquice desde os tempos da JSD, não lhe vai facilitar a tarefa de chegar ao pódio!


Voto na Mesa C-1 da Escola EB1 Sá de Miranda, em Oeiras, "edifício construído e entregue ao município pelo empresário Francisco da Silva Santos", conforme se lê na placa de inauguração. Quando fui votar, por volta das 11 horas, surpreendeu-me a elevada movimentação de eleitores, superior ao habitual, tendo chegado à mesa de voto só depois de algum tempo de espera. Fiquei, por isso, na expectativa de que a participação no acto eleitoral fosse elevada.




Contudo, a participação elevada não se verificou. A abstenção no concelho de Oeiras foi de 34,95% e no país chegou aos 39,4%, superando a abstenção de 2005. Quatro em cada dez eleitores não exerceram o seu direito de votar! Porquê? As explicações superficiais são muitas, sem irem ao cerne da questão. Mas o rei, isto é, o regime democrático, vai nu! Por um lado impede-se o voto por correspondência a quem não se encontra no seu local de voto no dia da votação e pretende-se retirar o direito de votar aos nossos emigrantes e por outro, como terapia falaciosa, fala-se em tornar o voto obrigatório e na criação de milagrosos circulos uninominais que beneficiarão artificialmente a representatividade da maior força política em cada pequeno círculo eleitoral criado. Tudo será feito, é certo, não em função da defesa de ocultos interesses partidários mas em nome da santa democracia!

Asfixia Democrática



Durante a campanha eleitoral falou-se em asfixia democrática, em censura do Governo a jornalistas incómodos e em escutas do Governo ao Chefe de Estado. PSD e PS trocaram acusações. Na linha de acção de Jorge Coelho, famoso por afirmar que quem se mete com o PS leva porrada, João Soares apelidou MFL de ser a "Outra Senhora", expressão política usada para designar o regime de Salazar. A lider do PSD ficou ofendida, como aliás ficam outros militantes sociais-democatas, sempre que um dirigente socialista os insulta, chamando-os ou insinuando que são fascistas.

À parte o folclore do jogo de palavras, durante a campanha eleitoral não se falou da verdadeira asfixia democrática sentida pelos pequenos partidos. Ignorados pela comunicação social, ficam impedidos de fazer chegar as suas propostas aos eleitores e estes ficam limitados na sua opção de escolha. Agora já nem tempos de antena existem! É possível que não mudasse o sentido do meu voto mas gostaria de ter tido livre acesso à informação das novas formações partidárias sem ficar limitado às decisões de quem controla a comunicação social. Fiquei admirado de ver no boletim de voto, no momento em que estava a votar, que no círculo eleitoral de Lisboa, ao qual pertenço, havia quinze formações partidárias a concorrrer. Evoluímos de um regime pluripartidário para um regime pentapartidário e, se assim continuar, paira sobre nós o aspectro do Big Brother bipartidário.



175.399 cidadãos eleitores deram o seu voto a formações partidárias que não serviram para eleger qualquer deputado. Com um sistema eleitoral democrático, semelhante ao que funciona na Holanda, onde existe uma quota de deputdos eleitos por um circulo eleitoral único, nenhum voto se perde, todos são úteis. Se esse sistema fosse aplicado em Portugal o MRPP, com 52.632 votos teria eleito dois deputados, o MEM - Movimento Esperança Portugal, com 25.335 votos, teria eleito um. Os votos perdidos, devido ao Método de Hondt, benificiam os grandes partidos. O PS, com 36,56% dos votos expressamente válidos, obtem 96 mandatos, correspondentes a cerca de 40% dos deputados.


Na Alemanha, Angela Merkel ganhou as eleições por maioria relativa, como o PS, mas vai formar um governo de coligação com um parceiro que lhe dá apoio parlamentar. Em Portugal, um Sócrates arrogante e não isento de suspeita social de comportamentos ilícitos vai formar um governo minoritário e logo a seguir terá de negociar, aos zigue-zagues, com este ou aquele partido, para obter apoio ou abstenção parlamentares. Na Alemanha uma moção de censura obriga a que os partidos de oposiçao encontrem uma solução partidária para governar o país; em Portugal, o cenário provável são a realização de eleições antecipadas.


Sócrates vai-se aguentar até quando? Fazem-se apostas!



P.S. Lê-se em rodapé que o INE enviou dia 28 de Setembro uma notificação de défice excessivo ( 5,9% , mas há quem fale em 9%) ao EUROSTAT. Estatísticas oficiais, dando conta da má perfiormance da economia, escondidas até depois das eleições. Quem beneficiou com a retenção da informação?





sábado, 26 de setembro de 2009

Dia Europeu das Línguas

26 de Setembro
European Day of Languages
Journée Européenne des Langues





Multilinguismo, um valor a preservar

A União Europeia encerra um verdadeiro tesouro linguístico: 23 línguas oficiais e mais de 60 línguas regionais ou minoritárias, além das línguas faladas pelas pessoas de outros países e continentes que vivem na Europa. Precisamente para chamar a atenção para este imenso património linguístico, a União Europeia e o Conselho da Europa tomaram a iniciativa de comemorar o Ano Europeu das Línguas em 2001.



A ideia é despertar o interesse dos jovens e menos jovens e desafiá-los a aprenderem línguas através da organização de actividades diversas. As línguas serão o tema de jogos e passatempos, serões literários, mesas redondas e muitas outras iniciativas.

O Dia Europeu das Línguas é comemorado todos os anos, desde 2001, em 26 de Setembro. A razão de ser deste dia “especial” é celebrar a diversidade das línguas e das culturas existentes no espaço europeu.

Em Portugal, 51,3% das pessoas entre 25 e 64 anos não falam qualquer língua estrangeira (36,2% é a média da UE), porcentagem que coloca o país em penúltimo lugar, depois da Hungria (78,4%).

No outro extremo está a Lituânia, onde apenas 2,5% dos adultos não falam outra língua, seguida da Suécia, com 5%.

Dos portugueses inquiridos, 22,3% responderam que falam um idioma estrangeiro (35,7% na UE) e 26,4% que falam dois ou mais (28,1% na UE). A segunda língua mais falada pelos portugueses é o inglês. Em relação ao número de alunos do segundo ciclo do Ensino Secundário que aprende línguas, Portugal não disponibilizou dados ao Eurostat, o gabinete de estatísticas da UE.

O Reino Unido é o país onde mais estudantes não aprendem qualquer idioma naquele grau de ensino (51,4%, contra 6,4% na UE), seguido da Irlanda, com 18,8%.A média da UE para a aprendizagem de uma língua estrangeira é de 33,4% e de duas ou mais é de 60,1%.

Na Holanda, Luxemburgo e República Checa, todos os alunos do 2.º ciclo do Secundário aprendem pelo menos duas línguas estrangeiras.O inglês é a segunda língua mais estudada em 24 Estados-membros, com o francês a ocupar essa posição na Irlanda, Luxemburgo e Reino Unido.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Aux Armes Citoyens!!

Contra os Canhões, Marchar! Marchar!

A Marselhesa e A Portuguesa; dois hinos, dois apelos bélicos que parecem anacrónicos no momento em que Portugal e a França fazem parte da União Europeia, espaço económico e político, norteado por valores e princípios democráticos, e preservando a unidade na diversidade, visa o progresso comum e a manutenção da paz na Europa.

Em França celebra-se hoje, no Quatorze Juillet, o 220º aniversário da Tomada da Bastilha, data que marca o início de uma revolução liberal prometedora de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Os revolucionários de 1789, na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamam que todos nascem livres e iguais em direitos e deveres! A chama libertadora propaga-se pela Europa fora como fogo numa seara.

Mas a promessa de libertação dos povos do jugo feudal depressa cedeu lugar à política opressora levada a cabo por Napoleão Bonaparte. Os exércitos franceses por onde passam deixam um rasto de destruição. A França revolucionária pilha, destrói, domina.

Em Portugal, a corte portuguesa, para fugir ao Bloqueio Continental imposto por Napoleão, foge para o Brasil . Entretanto os exércitos de Napoleão invadem o nosso país por três vezes.

Em Chaves comemorou-se em 25 de Março de 2009, o bicentenário da expulsão das tropas francesas estacionadas no Forte de São Francisco. Para a História ficou o nome do General Silveira em memória do qual foi erguida a estátua equestre









segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cartolinhas de Mairos



Estive presente, Sexta-feira, dia 19 de Junho, na missa e no lanche de encerramento do ano lectivo de 2008/2009 na Escola EB 1 de Mairos.

Chamado pelo senhor padre Delmino para fazer a cobertura fotográfica da missa, senti-me intruso entre encarregados de educação que não sabiam quem eu era. Só quando, do altar-mor, me chamou para ir para a frente da assistência é que, sentindo-me apresentado, passei a fotografar sem receio de ser interpelado.



Cartolas no cesto do ofertório para serem benzidas e coroarem a cabeça de meninos e meninas aplicados nos estudos.
Antes da missa houve alunos que vieram até mim apertar-me a mão e outros sorriram-me, confirmando a impressão de que são sociáveis e comunicativos.
O pimpolho não é o Menino Jesus da Cartolinha, de Miranda do Douro, mas tem-lhe o jeito e é aprumado como o soldadinho de chumbo!


Ritual de passagem ao Ciclo

Mais um jeitinho da professora Dalila e a cartola não cai da cabecinha da menina finalista da primária. Para o ano estará em Chaves, na escola do ciclo preparatório.
Além da cartola e de um diploma, cada aluno recebeu uma flor e um beijinho da professora Hermínia.


Obrigado, avó!

Um gesto de grande nobreza o do menino por, espontaneamente, ter oferecido à avó, com quem vive, a flor que a professora Hermínia acabara de lhe entregar.

Quando fui dar os parabéns à orgulhosa avó, ela, antes que lhe tivesse feito o pedido, quase me segredou: "-Pode colocar - as fotos - na Internet!"

No final da missa as fotos da praxe, como manda a tradição.


Mestra e alunos ...




... Mãe com o rebento, feliz por o filho ter vencido mais uma etapa da vida.











Cartolinhas confabulando, entre pares ...


Lanche nas instalações da escola

Aceitei o convite das professoras, que já conhecia da comemoração do Dia da Europa na Escola EB 1 de Mairos, para lanchar com o grupo.

Conversa puxa conversa e a professora Dalila inscreveu-me para o almoço de bloguistas flavienses em Segirei, no último fim-de-semana de Junho.

Homenagem de Mairos a outro cartola de Trás-os-Montes, o sábio Abade de Baçal, pároco na aldeia.


Vista captada do adro da igreja. Mairos, terra fértil!

Mairos e Argemil, duas aldeias vizinhas, duas escolas diferentes na forma de encerramento do ano lectivo mas ambas convergindo no apêlo à participação da comunidade nas actividades educativas.