quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Emergência da Sociologia

Texto de apoio

A sociologia surge no decurso do século XIX
enquanto disciplina científica
.

þ O século xix é marcado na Europa por profundas mutações. As transformações políticas inscrevem-se no prolongamento da Revolução Francesa. O afundamento do Antigo Regime conduz a que fique em causa a ordem tradicional, fundada na monarquia absoluta, a divisão da sociedade em ordens, assim como o lugar central concedido à religião na vida social. A Revolução Francesa, ao proclamar a igualdade jurídica entre os cidadãos, põe em questão os fundamentos da ordem política. Esta não procede daí em diante da vontade do príncipe, posto que o absolutismo é recusado em nome da proclamação de novos princípios, tais como a liberdade, a razão, o progresso ... As transformações económicas e sociais estão ligadas à revolução industrial, que, do fim do século xviii ao princípio do século xix, com origem na Grã-Bretanha, ganha progressivamente os outros países europeus e, seguidamente, os Estados Unidos e o Japão.
Caracteriza-se pela passagem de uma sociedade rural a uma sociedade urbana, o que arrasta uma profunda mudança das estruturas sociais existentes (desaparecimento progressivo, por exemplo, das solidariedades camponesas fundadas num conjunto de tradições e de práticas de sociabilidade tais como as festas populares, os ritos de passagem ...). O sociólogo alemão Ferdinand Tönnies (1855-1936) sublinha, em 1887, a oposição entre dois tipos de organização social: a comunidade e a sociedade. A primeira, dominada pelos vínculos tradicionais, a afectividade e o espírito de grupo, apoia-se principalmente na família e nas solidariedades locais, enquanto a segunda, que assenta mais no interesse individual, no cálculo e nas relações impessoais, tende a impor-se no seio da sociedade industrial.
Em paralelo, a revolução agrícola realizada no decurso do século xviii permite progressivamente às actividades industriais beneficiar de um afluxo de mão-de-obra. O desenvolvimento da indústria acompanha-se, com efeito, de uma urbanização maciça que provém sobretudo do êxodo rural. A organização da sociedade encontra-se então profundamente transformada, o que modifica sensivelmente os «equilíbrios» estabelecidos entre grupos sociais: assiste-se, assim, no decurso do processo de urbanização, à formação da classe operária, ao crescimento contínuo da burguesia, assim como ao declínio relativo da nobreza.
þ Os principais sociólogos do século xix interrogam--se sobre a amplitude das transformações das sociedades europeias que se desenrolam sob os seus olhos no momento em que concebem as suas obras. O pensamento de três figuras centrais da sociologia do século xix e do início do século xx estão profundamente impregnados disso mesmo.
Émile Durkheim (1858-1917), fundador da escola francesa de sociologia, preocupado com os fundamentos da coesão social e da sua evolução, estuda assim a passagem da solidariedade mecânica, fundada na similitude, característica das sociedades tradicionais, à solidariedade orgânica, fundada na complementaridade e produzida pelo processo de divisão do trabalho, que se afirma na sociedade industrial.
Karl Marx (1818-1883), militante revolucionário, filósofo, economista, mas igualmente sociólogo, ao tornar-se o teórico de um socialismo que anuncia como científico, interessa-se pelo processo de desenvolvimento capitalista e tenta revelar as suas contradições internas, insistindo particularmente nas oposições de classe, segundo ele, inelutáveis no seio da sociedade capitalista e que prefiguram o advento de uma sociedade sem classes: a sociedade comunista.
Max Weber (1864-1920), um dos primeiros e dos principais sociólogos alemães, abre o caminho à sociologia comparativa ao interrogar-se sobre as particularidades da civilização ocidental, caracterizada, segundo ele, por um processo de racionalização ou, segundo a sua célebre fórmula, de «desencantamento do mundo», que é traduzido pelo recurso crescente à previsão e ao cálculo, assim como ao abandono progressivo dos impulsos mágicos no conjunto dos domínios da vida social: da ciência à arte, passando pela religião, pelo poder político e pela economia.
Se as obras dos principais sociólogos do século xix e do início do século xx dão testemunho das preocupações sociais do seu tempo, elas sustentam-se igualmente num saber prévio, que se prende já ao desencadear de conhecimentos, a partir de uma observação minuciosa da sociedade.
http://www.gradiva.pt/capitulo.asp?L=26009

Fichas de Trabalho

Ficha nº1
Assunto: Interpretação de texto
Objectivo: Conhecer regras de como interpretar um texto



















Ficha nº 2
Assunto: Biografia de Marcel Mauss
Objectivo: Como fazer uma biografia com base em pesquisa na net









Rascunho














Versão final











Ficha nº 3
Assunto: DVD - O Menino Selvagem
Objectivo: Compreender o Homem com ser biocultural

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Aulas de substituição - OPTL

Ano Lectivo 2005/2006
Ano Zero, a criatividade à solta!
As aulas de substituição no ano lectivo de 2005/2006 foram introduzidas na ESSJE com carácter obrigatório.
Como no início de carreira os professores do ensino secundário não usufruem de qualquer redução na sua carga horária de trabalho, composta por 35 horas semanais, 20 destinadas à leccionação e 15 horas para execução de tarefas fora da sala de aula que incluem reuniões, formação, preparação de aulas, correcção de trabalhos e testes, as aulas de substituição foram dadas por professores cujo horário lectivo de base foi sendo reduzido à medida que, de acordo com a lei vigente, atingiram determinada idade e tempo de serviço.
O ME se considerasse as aulas de substituição como actividade lectiva teria de pagá-las como trabalho extraordinário. Assim, persiste em considerá-las como actividade não lectiva. Na prática, a pretexto de obrigar os professores com horário reduzido a cumprirem 35 horas semanais de trabalho, o ME impõe um aumento da carga lectiva, sem consequente pagamento de horas extraordinárias.
Embora discordando da medida ministerial quanto à forma de implementação da Ocupação Plena dos Tempos Livres dos alunos, o professor, liberto de grilhões burocráticos, procurou fazer «coisas» que lhe dessem prazer fazer nas aulas de substituição, ocupando muitas horas de pesquisa e montagem na feitura de textos temáticos, surgidos ao longo do ano lectivo.


Tema – Símbolos Nacionais
Objectivos:

- Conhecer os símbolos da nação portuguesa
- Cantar o hino nacional
- Compreender a função dos símbolos.






Hino Nacional:
A Portuguesa

















Tema –
Símbolos Europeus
Objectivos:
- Conhecer os símbolos da União Europeia
- Relacionar os símbolos com a identificação a um espaço cultural
Bandeira
Hino europeu – Hino da Alegria




Dia da Europa
Lema – Unida na Diversidade
Euro, a moeda única






















Tema

Feriados nacionais e locais.
Objectivos:
- Conhecer os feriados e respectivas datas.
- Compreender o porquê do festejo ou comemoração de cada feriado.
- Relacionar cada feriado com a preservação da identidade e da memória colectiva.



























Nª Srª da Conceição
Padroeira de Portugal
8 de Dezembro



Eleições presidenciais
Objectivos
:
- Conhecer o processo de eleição do PR
- Identificar funções do órgão de
soberania.









































































































quarta-feira, 18 de outubro de 2006

A Minha Turma de Sociologia

Uma turma de sucesso

A grande maioria, alunos de 16 e 17 anos, fez todo o percurso escolar sem nunca ter reprovado. Tendo em conta este perfil pode-se caracterizar a turma como sendo de elevado sucesso.












Quanto ao sexo, é uma turma bastante equilibrada na repartição entre o sexo masculino, 52%, e sexo feminino, 48%.
Nacionalidade dos alunos
Na turma há três alunos estrangeiros - moldavo, angolano e brasileiro – 11% do total. Estes dados reflectem a importância crescente da imigração na composição da população residente em Portugal e na população escolar.




















Acesso a meios informáticos
Todos os alunos têm PC em casa, 85% dos quais têm acesso à Internet.
Comparativamente, é uma percentagem muito acima da média nacional, evidenciando superior bem-estar económico das famílias dos alunos.
FAMÍLIA
Todos os alunos vivem com familiares, predominando as famílias compostas por pais e filhos. Só em dois casos é que um ou dois avós partilham a mesma habitação com filhos e netos. É de realçar que um terço dos alunos vive só com um dos pais e outros familiares, percentagem superior à média nacional, e que a larga maioria vive com a mãe. Só num caso é que o aluno vive com o pai.

















Nenhum aluno é filho único. Alunos com 3 e 4 irmãos representam 41% do total. As famílias mais numerosas são as de maior e de menor rendimento.










Grau de instrução dos pais
Faltam dados relativamente a 17% dos pais. Contudo, no conjunto de pais de 22 alunos, nenhum é analfabeto. É assinalável o elevado número de pais com instrução de nível superior, 38% do total. Estes pais tendem a ter expectativas mais elevadas para os filhos.





















Taxa de actividade dos pais
Não há dados relativamente a 5 pais, ou seja 9% do total. A larga maioria dos pais exerce uma actividade. Em Setembro havia um desempregado e dois reformados. As domésticas não estão incluídas na população activa.




Cerca de cada quatro em cinco pais é assalariada, trabalhando por conta de outrem, no sector privado e no sector público. Os restantes trabalham por conta própria.


Sector Terciário
Nenhum pai trabalha no sector primário. Só 10% trabalha na indústria, representada pela construção civil. A ocupação no sector de serviços é esmagadora, destacando-se a educação, seguida de longe pelo sector da saúde.


Pais, quadros superiores
Mais de metade dos pais ocupa cargos de direcção ou de elevada capacidade técnica que exige formação de nível universitário.
Os professores são a categoria profissional mais representada. Nas profissões de menor rendimento surgem em primeiro lugar as contínuas e as empregadas domésticas.

sábado, 7 de outubro de 2006

TIPI - Pages on the Internet

Thematic Interdisciplinary Pages on the InternetThe Sea as a Link
between
North and South Europe

The partner schools are:
BrekkebyVideregaende Skole (Skien, Norway)
Escola Secundária de São João do Estoril (Estoril, Portugal)
Liceo Scientifico Ignazio Vian (Bracciano - Rome, Italy)
Vipeholms Gymnasieskola (Lund, Sweden)


As Invasões dos Vikings

Peregrinações a Santiago de Compostela

As Viagens Marítimas das Cruzadas
O período das grandes Cruzadas foi decisivo para o incremento das relações entre os povos germânicos e a Península Ibérica
A Liga Hanseática
As Frotas Italianas do Mediterraneo
O mar, eterno elo de ligação nas relações humans, desempenhou um impotante papel na história italiana da Idade Média.










Os Descobrimentos Portugueses