Cravos de Abril na ESSJE
Há dias recebi de uma colega um e-mail corrosivo, intitulado “humor alentejano”. Seria mais um daqueles e-mails contra a ministra Maria de Lurdes Rodrigues ou contra o primeiro-ministro José Sócrates, que os professores recebem de colegas e reencaminham para outros, se não estivesse acompanhado da música “Grândola, Vila Morena”, cantada pela diva do fado, Amália Rodrigues.

Apoiada nas elites, está em marcha uma contra-revolução no sector do ensino que terminará quando o processo da “autonomia das escolas” estiver concluído. Nessa altura ficará restabelecido o elo da hierarquização vertical do poder, perdido com o 25 de Abril de 1974. Quanto aos professores, em vez de formarem um corpo unido, vão ficar divididos em três castas: animadores (dão aulas), titulares (executam tarefas burocráticas) e avaliadores (Fiscalizam e apreciam os demais).

ENCONTRO NO FEMININO

No dia 23 de Abril as professoras de Português, Manuela Portal e Albertina Dias, organizaram um Encontro no Feminino, como forma de comemorar o Dia da Mulher, ocorrido em 8 de Março, e o Dia da Liberdade, em 25 de Abril.
Para o efeito convidaram as doutoras Natália Nunes e Isabel do Carmo. A primeira, por motivo de doença, não esteve presente.
A Dra. Isabel do Carmo, a exercer a profissão de médica, foi, na sua juventude, membro activo das Brigadas Revolucionárias, um grupo de extrema-esquerda, defensor da implantação de uma sociedade socialista pela força das armas, chegando a ser julgada em tribunal pelo regime democrático. Na palestra que proferiu, bem recebida pelos alunos, entre os assuntos que abordou, destacou a condição das mulheres operárias e a Declaração dos Direitos da Mulher.
Para o efeito convidaram as doutoras Natália Nunes e Isabel do Carmo. A primeira, por motivo de doença, não esteve presente.
A Dra. Isabel do Carmo, a exercer a profissão de médica, foi, na sua juventude, membro activo das Brigadas Revolucionárias, um grupo de extrema-esquerda, defensor da implantação de uma sociedade socialista pela força das armas, chegando a ser julgada em tribunal pelo regime democrático. Na palestra que proferiu, bem recebida pelos alunos, entre os assuntos que abordou, destacou a condição das mulheres operárias e a Declaração dos Direitos da Mulher.

Canção composta e cantada por José Afonso
I
Grândola , vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila Morena
II
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da Fraternidade
Terra da Fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
III
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade.
Grândola a tua vontade.
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Grândola , vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila Morena
II
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da Fraternidade
Terra da Fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
III
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade.
Grândola a tua vontade.
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
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