A um ano do centenário da Proclamação da República, um pouco por todo o país, foi assinalado, sem pompa, o feriado nacional do Dia 5 de Outubro. O Chefe de Estado, a pretexto de não interferir na campanha eleitoral para a eleição dos órgãos de poder autártico, reduziu ao mínimo a sua participação nos festejos comemorativos.


No entanto, na Câmara Municipal de Lisboa, em cuja varanda foi proclamado o regime republicano, como é habitual, foi hasteada a bandeira nacional e os políticos, num ritual despojado de vida, fizeram discursos de circunstância.


Era assim que o poeta via o regime republicano anterior ao Estado Novo. No entanto, passados trinta e cinco anos da madrugada libertadora do 25 de Abril de 1974, há porém sinais de que voltamos a tempos de má memória. A partidocracia instalada e um povo que elege quem "rouba mas faz" levam António Barreto a falar na "falta de carinho dos portugueses pela liberdade".
Foi a 4 de Outubro de 1910, um dia antes da revolução que levou à implantação da República no resto do país, que um grupo de republicanos tomou os Paços do Concelho, na altura a funcionar noutro edificio, e içou pela primeira vez a bandeira verde e vermelha.

Não sou monárquico e nem sei se tomaria o partido da monarquia no referendo! Acho, isso sim, a bandeira monárquica muito bonita e, sem a coroa, daria uma linda bandeira republicana!
Exéquias reais passando no local do crime

Sem comentários:
Enviar um comentário