Viagem a Bruxelas

Os 10 Magníficos!

Estes são os alunos de Sociologia que escolhi para levar comigo ao coração da democracia europeia, o Parlamento Europeu, em Bruxelas, de 26 de Novembro a 1 de Dezembro.

Mas o grupo é mais numeroso; é constituído por 22 alunos de diversas turmas e três professores da ESSJE e por outro grupo da Escola Secundária Manuel Laranjeiro, de Espinho.

A viagem ao Parlamento Europeu é feita a convite do eurodeputado do PCP, Dr. Pedro Guerreiro. O convite surgiu na sequência de contactos que tive com instituições europeias e grupos parlamentares europeus.

Durante a estadia na Bélgica está prevista uma visita ao campo de concentração de Breendonk, construído durante a II Guerra Mundial, que já conheço de viagem anterior ao Parlamento Europeu, com outro grupo de alunos e professores de Clubes Europeus. Acho importante os jovens fazerem essa visita a Brendonk para perceberem bem a importância de a Europa viver em paz e unida, sem racismo e xenofobia.

A viagem é feita em camioneta. Vai ser cansativa mas os alunos estão entusiamados.
À ida há uma paragem em Burgos e no regresso, faz-se estadia de um dia em Paris. Nas duas cidades os alunos irão contactar com um dos Caminhos Culturais Europeus: O Caminho de Santiago. As rotas dos peregrinos contribuiram para a formação da cultura europeia e para cimentar uma unidade cultural cultural da Europa e, nós, professores acompanhantes, pretendemos que eles percebam a importância desse contributo para a formação da Europa Unida na diversidade de nações e línguas.
Do grupo de alunos que vão ao Parlamento Europeu em Bruxelas fazem parte alunos estrangeiros a estudar na ESSJE, evidenciando uma realidade nova, a diversidade nacional nas escolas e ilustrando o grau de integração desses alunos na cultura portuguesa.

Magusto na Nossa Escola

A maior participação de sempre!

Terça-feira, dia 13 de Novembro, fez-se mais um Magusto de São Martinho.

O dia não começou da melhor maneira: Devido à falta de lenha picada foi necessário comprar carvão e serrar alguns paus. Como um azar nunca vem só, o assador de barro partiu-se! Para remediar a situação, utilizou-se um tabuleiro de alumínio, emprestado pela Dona Maria do Carmo, chefe da cantina. A partir daí, durante mais de três horas, foi só assar castanhas, sem parar!

Raínha do Magusto
Estou de partida, espero eu. Fica a Fernandinha, professora de Geografia e com muita genica. Acredito que com ela na escola os magustos vão ter continuidade e ganhar um colorido mais urbano, à moda do Estoril.

Convívio, num dia ensolarado, à volta do lume e a pretexto das castanhas assadas.

Alunos voluntariosos e participativos. Cortaram castanhas e até espigas de milho assaram! Noto que estão mais soltos que no passado. Antigamente nem sabiam o que era um magusto! Agora, a festa já é deles, seguindo a tendência dos citadinos fazerem suas festas originalmente rurais.

Campeã! Cortou muita castanha.

Aula ao ar livre Texto de apoio nas mãos sobre a Lenda de São Martinho e a produção de castanha em Portugal

Professora Lurdes Valbom com grupo de alunos

Castanhas e gastronomia
À falta de jeropiga, por imposição legal, bebem-se sumos e saboreia-se bolo de castanhas.

A estalar na brasa! Quentinhas!

Os meninos à volta da fogueira!



Professora Maria Manuel passando A Mensagem ... As armas e os barões assinalados!

A turma das ciências











Mais castanhas!
Nunca tantos alunos trouxeram tantas!










Meus alunos de Sociologia
Não só trouxeram castanhas como ajudaram a cortá-las à moda de Trás-os-Montes!




A professora de Inglês
A Clarinha, é assim que a minha mulher a chama desde que a conheceu no Liceu de Oeiras, é uma habituée. Voltou a não faltar, trazendo ainda os seus alunos e castanhas.

A iniciativa do magusto, de alguns professores do Departamento de Ciências Sociais, foi aberta a quem aparecesse.

Pelo magusto passaram duas dezenas de professores, alguns com turmas inteiras.

É fixe, é fashion!
Colegas Cristina e Maria de Lurdes. De 26 de Novembro a 1 de Dezembro vão ser companheiras de viagem ao Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Raízes. Conversando com alunos

A professora Teresa Queirós e Lima não tem apenas uma costela transmontana. A moda country, inspirada nas Terras do Barroso e de Miranda do Douro, também a cativa, como se vê!

Foto tirada a pedido dos próprios!
São fotogénicos os alunos de São João do Estoril, não são?

O Presidente da AE e a Turquia

Eu voto EVET à adesão da Turquia à UE

Quem assim pensa é o líder da Associação de Estudantes da ESSJE, aluno de Sociologia do 12º ano, T11, João Frederico Neves dos Santos Cavalheiro Costa.
O artigo foi escrito na sequência da sessão Back to School e do debate realizado na aula de Sociologia sobre o tema da adesão ou não da Turquia à União Europeia.

Texto adaptado

Até há bem pouco tempo eu era um dos opositores acérrimos da entrada da Turquia na União Europeia, justificando a minha posição baseado no facto do país sofrer de défice democrático e da sua capacidade militar e extremista poder ameaçar a segurança interna europeia. A meu ver, o facto de na Turquia existir pena de morte, e haver inúmeros conflitos internos, nomeadamente com a população curda, impossibilitava a sua entrada numa comunidade económica e politica que tem por objectivo a estabilidade e o crescimento.
Ora, nos últimos tempos parece que o governo turco tem estado a limar as imperfeições e os défices de conduta moral. De certo modo o governo está cada vez mais a assemelhar-se aos congéneres europeus. É indubitável a entrada da Turquia na União Europeia. Caso isso não acontecesse estaríamos a incorrer em injustiças e tentativas de exclusão.
Observemos agora o caso do Chipre. Aderiu à União Europeia em 2003. No entanto a situação geográfica deste país em muito se assemelha à da Turquia. Logo, podemos excluir, desde já, a reprovação da candidatura turca por motivos de localização geográfica.Acontece que nos últimos dois anos a Turquia tem feito reestruturações económicas e politicas; o poder militar foi substancialmente reduzido; o povo curdo passou a ser respeitado (apesar de ainda haver muito para caminhar neste sentido); a pena de morte foi abolida; e a lei que considerava o adultério um crime, abandonada.
A posição da União Europeia, até agora, foi a de dizer à Turquia que assim que cumpra os requisitos e inquéritos impostos, se iram abrir negociações para a sumária adesão. Até lá resta aguardar que a Turquia aspire a um lugar na nova Europa em construção, cumprindo os requisitos impostos.