
Sou socialista, porque me chamam comunista?

Alguns artigos aparecidos nos jornais estavam claramente a incentivar a ministra na cruzada contra os professores. No Diário Económico pedia-se à ministra da Educação para ser a Maggie da educação. Margaret Tatcher ficou célebre por ter partido a espinha dorsal ao sindicato dos mineiros. E. Rangel, no CM, insultou os professores, tratando-os como um bando de holligans. Porquê essa raiva toda contra o exercício, pacífico, de um acto de cidadania por parte dos professores?
Conversando uns com os outros sentimos que partilhamos as mesmas preocupações quanto ao nosso futuro. Há alturas da vida em que temos de estar num dos lados da barricada.
100000! Espantoso!
Colega reformada, temperada noutras lutas pela dignificação da condição docente, presente para apoiar os colegas no activo. 
Marcha da Indignação à passagem pelo Rossio, espaço pequeno para tantos professores!
O olhar entristecido deste colega do Norte, quando lhe tirei a foto, perturbou-me. Julgo ser alguém que estaria a sofrer uma ruptura emocional dolorosa, possivelmente, naquele contexto, a viver o conflito entre o dever de obediência partidária e a defesa da sua dignidade de professor.
Aqui está meu cartaz preferido! Educar é uma forma de amar. Concordo plenamente com os jovens colegas da Região Centro. Se não tivesse prazer em ajudar jovens a aumentar o seu conhecimento, já há muito que teria feito como certos teóricos da educação que, após breve passagem falhada pelo ensino, elaboram teorias educativas, desadequadas da realidade, para nos ensinarem a ensinar! 

Não são palavras de ordem mas reflectem o sentir de quem as escreve
Linguagem imprópria do Rei de Espanha faz escola na Madeira!
Que estará escrito no cartaz? “Paciência, nossa”, ainda consigo traduzir! 

-Camarada, bandeiras partidárias não, por favor!

Os primeiros a chegar foram os professores dos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal.
Até chegarem os do Norte, depois das 19h, havia várias alternativas: ir embora, ouvir os sindicalistas ou ficar de longe a observar.
Fui apanhado a tirar-lhe a foto. lol
Tinha nas costas um autocolante que dizia “De luto e em luta” . Aliás, foram muitos, os grupos organizados, a vestir-se de preto.
"Era o dia da mulher; elas mais uma vez acorreram em força, com eu; deixaram os filhos e maridos e restantes familiares para abanar a arrogância de uma uma ministra autista" Tino, professor transmontano, de Chaves. 
A marcha da indignação terminou de noite, às 19,15 horas, quando os últimos professores do Norte chegaram ao Terreiro do Paço. Entretanto A Portuguesa já tinha sido cantada. Ouvindo os primeiros comentários do primeiro-ministro sobre a manifestação dos professores fiquei apreensivo com receio de que a falta de diálogo se mantenha e o mal estar social se agrave.

2 comentários:
Ola professor!Entao como esta?Ha algum tempo que nao dou noticias tem toda a razao, nao tenho estado muito pela internet,nem escrito no meu blog nem nada..!Este meu comentario nao é relativo ao seu post sobre os professores mas sim porque faz 1 ano exactamente que estavamos todos,os 6, na nossa grande e inesquecivel viagem.Sim é mesmo a palavra inesquecivel que a uso para caracterizar a viagem.Que saudades..o tempo passa a correr sem duvida alguma!!
Cada vez mais levo a expressao "carpe diem" mais a serio.."vivam cada dia como se fosse o ultimo".
Um grande abraco do seu ex aluno,
Francisco Catarino
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